sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Orquestra Jazz Sinfônica
Seus 85 integrantes - que compõem no palco a perfeita junção entre uma orquestra clássica e uma big-band popular - são cuidadosamente escolhidos entre a elite musical paulista. Seus músicos alcançaram sólida reputação como solistas ou integrantes de grupos de destaque, tanto na música popular como na erudita.
À frente da Orquestra Jazz Sinfônica está o Maestro Cyro Pereira, compositor e arranjador consagrado. Ao criar uma linguagem autenticamente brasileira de orquestração e arranjo, seu trabalho estabelece as bases artísticas para as próximas gerações.
Por nove anos, a Orquestra Jazz Sinfônica contou com a regência e direção do Maestro Nelson Ayres, que, com seu grande talento criador, compôs dezenas de arranjos que hoje enriquecem o repertório da Orquestra.
Várias celebridades do cenário artístico dividiram seu brilho com a Orquestra Jazz Sinfônica: Milton Nascimento, Caetano Veloso, Edu Lobo, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Zizi Possi, Leila Pinheiro, Ivan Lins, Dori Caymmi são alguns deles. Também recebeu convidados internacionais, como o grupo inglês Deep Purple, o austríaco Joe Zawinul - criador do grupo Weather Report -, o quarteto de cordas americano Turtle Island String Quartet, o virtuoso do trompete Arturo Sandoval e outros. Entre os compositores convidados pela orquestra para escrever obras originais para sua formação estão Alexandre Mihanovich, Laércio de Freitas, Ruriá Duprá, Nailor de Azevedo (Proveta), Moacir Santos, Edmundo Villani Côrtes e Roberto Sion.
A Orquestra Jazz Sinfônica conta ainda com Marcelo Jaffé como Diretor Artístico e com o Maestro João Maurício Galindo como Regente Adjunto.
Um dos corpos estáveis da Universidade Livre de Música, ligada à Secretaria de Estado da Cultura, a Orquestra Jazz Sinfônica desempenha um papel fundamental resgatando a tradição das grandes orquestras de rádio e dos primórdios da televisão brasileira.
O Maestro Cyro Pereira
Cyro Pereira é um dos nomes mais importantes da História da Música Instrumental Brasileira. Iniciando-se na carreira em 1947, ano em que escreveu seu primeiro arranjo orquestral, Cyro teve participação ativa nos grandes festivais da TV Record como Diretor de Orquestra . Nessa emissora, em que atuou por 24 anos, esteve à frente de programas como "O Fino da Bossa",com Elis Regina e Jair Rodrigues. Cyro é reconhecido e admirado por diferentes gerações de músicos, desde novos compositores, que reconhecem seu estilo único de escrita para orquestra, a instrumentistas, que o acompanham na sua jornada musical.
Recebeu diversos prêmios como compositor e arranjador, entre eles: "Troféu Roquete Pinto" (1957 e 1967), "Melhor Compositor do Ano" pelo Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo (1962), prêmio da Academia Brasileira de Música por seu concerto em Ré Maior sobre temas de Ernesto Nazareth (1964) e prêmios como regente e arranjador no Festival Onda Nueva em Caracas, Venezuela (1972).
Em suas obras de caráter erudito, teve seu Quarteto de Cordas estreado pelo Quarteto Municipal de São Paulo em 1973, e seu Concertino para Zimbo Trio e Orquestra estreado pela Orquestra do Teatro Colón de Buenos Aires, sob a regência do Maestro Simon Blech. É entretanto mais conhecido na área popular por sua parceria com Mário Albanese na criação de Jequibau, estilo musical e composição de mesmo nome, que teve dezenas de gravações no mundo inteiro.
Responsável pela formação da Orquestra Jazz Sinfônica em 1990 e seu maestro titular desde então, continua fazendo o que mais gosta: a "MPB de smoking", como ele próprio define a vestimenta sofisticada e sinfônica com a qual ele "veste" a nossa música popular.
Cyro Pereira definiu assim o que a música representa para ele: "Só vivi de música, a música me ensinou tudo na vida".
Mais informações sobre a Orquestra no endereço: www.orquestrajazzsinfonica.com.br
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Microfonando seu Saxofone
* O posicionamento - ao contrario do que muita gente pensa, o sax não emite som apenas pela campana (boca), mas também por todas as chaves abertas. Daí seu padrão de emissão variar o tempo todo. Quando reproduz notas graves, maior parte do som sai pela campana, pis nessa situação, quase todas as chaves estão fechadas. As notas mais agudas emanam da região do bocal
Procure colocar o microfone apontando para o meio do instrumento, e entre 50 cm e um metro de distancia.
Em shows ao vivo, porém, não podemos fazer isso, seria microfonia certa. Prefira, então, um mic dinâmico próximo à boca.
Se sua sala tiver um tamanho adequado e boa acustica - raros num home estúdio - pode experimentar dois mics com o seguinte arranjo: um proximo (como no primeiro metodo) e outro afastado de alguns metros, para dar ambiencia. Na maioria das vezes, entretanto, é preferivel uma sala "morta", ou seja acusticamente tratada para um baixo tempo de reverberacao, que pode ser acrescentada mais tarde.
Algumas dicas: peça ao musico para não se movimentar muito. Certos saxofonistas tem mania de "dancar" quando tocam, como se estivesse num show ao vivo. Pode dar certo no palco, mas no estúdio... E tenha cuidado com possiveis interferencias do som das chaves durante a execucao. Talvez seja preciso uma ligeira lubrificacao antes.
* Processamento - saxofones sao instrumentos que se dao muito bem com processamento externo (reverb, delay, compressao, enhancer, etc.). Verifique no manual de seu processador de efeitos, deve existir algum preset de reverb com um sutil delay que irá dar mais vida ao sax. Veja que quanto mais rapido o andamento da musica, menor deve ser o tempo de reverberacao. Efeitos como enhancer, exciters, e coisas assim serao bem vindos, desde que não exagere. Lembre-se de que o controle mais importante nesses aparelhos se chama "bypass", e que o manual é um acessorio indispensavel.
* Na dinâmica, procure usar mais compressao em musicas mais pesadas, como funk, e menos nas baladas romanticas, que se beneficiam de uma dinamica maior (desde que o instrumentista saiba o que está fazendo). Ajuste seu compressor para ataque rapido e release medio (ou longo, em baladas). A taxa de compressao (sempre em soft knee) poderá variar de 3:1 a uns 6:1, para os saxofonistas mais "eufóricos". Use uma redução de ganho relativamente alta, até 10 dB, se seu compressor for de boa qualidade. Senão, evite passar de 6 dB. Se seu compressor tiver o modo automatico (Overeasy, RMS, ou como seu fabricante o chamar), experimente. Funciona melhor em determinadas peças, onde o musico precise executar frases complexas.
* Quanto à equalização, nem sempre é necessária, principalmente se usar bons microfones. Se quiser, pode experimentar variar um pouco as faixas entre 1 e 2 kHz (onde se situa o timbre "nasal" do instrumento) e entre 3 e 5 kHz (presença). Use o corte de graves no mic ou canal da mesa, para atenuar possiveis vazamentos de ruído no estúdio, exceto no caso de instrumentos maiores como sax tenor.
Quer aprender a construir um Cavaquinho?
e cuidado na hora da afinação.
Acesse o link abaixo e desenvolva:
Construa seu cavaquinho
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Aviso: Nosso site entrará em manutenção!
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Trio Musical - Jó, Benjamim e Daniel
Confira a qualidade musical!
Ao meu Redor
Parece um Sonho
Senhor quando tu fostes
Canta Brasil
sábado, 5 de setembro de 2009
Intrumento Musical mais antigo do mundo!
Dá para escutar o som dessa flauta AQUI:
Saiba mais aqui: Reportagem
Fontes: Revista Nature, revista Cience News
Rico Royal - Modelos de Palhetas
Rico Comum (caixa laranja)
Uma palheta mais barata, mas parece que sem muito controle de qualidade, suas fibras são espalhadas o que faz com que a palheta empene e tenha um som um pouco abafado. Voltada para o estudante que ainda não sente ainda não tem muita exigência na qualidade do som. Sempre obtive pouca vida útil com elas.
Rico Royal (caixa azul)
Uma palheta de qualidade com preço baixo. A palheta possui o “corte francês” que dá mais flexibilidade para os graves, e maior limpeza de som. Suas fibras são um pouco espalhadas, não resulta um som muito concentrado. Serve para qualquer estilo de música. Usei quando era estudante e não conhecia a Vandoren.
Rico Select Jazz
Essas palhetas são mais selecionadas, e feitas para tocar jazz. O “coração” é bem definido e as laterais têm uma raspagem mais longa. Isso produz um som mais claro e a projeção é maior. A versão FILED é a que apresenta o “corte francês” e a UNFILED, não. A sua numeração possui subdivisões com S, M, H (suave, médio e duro). É uma palheta mais bem acabada, usei por muito tempo no alto e no tenor.
Platicover
É a “palheta preta”: como o nome diz é uma palheta coberta por uma camada de tinta plástica que ajuda a aumentar a vida útil da palheta, porque ela resista melhor às mudanças de umidade. Contudo a sua sonoridade não é a mais rica e é um pouco média e abafada. É indicada para músicos que tocam nas ruas, bandas marciais e coretos. Alguns jazzistas a usam justamente pela sua qualidade “percussiva”: a famosa articulação “plop” ou “slap”. Usei para algumas gravações com sax barítono, justamente por essa qualidade mais “explosiva”.
Palhetas Rico Frederick L. Hemke
Uma palheta produzida especialmente para a música erudita. Possui o “corte francês” para maior flexibilidade. Também é um palheta leve, para quem já tem mais controle do instrumento e da emissão de ar. Se for experimentar compre ½ ponto acima do número que está acostumado. Sempre tive pouquíssima vida útil com essa palheta.
Rico Reserve
É feita com a parte mais baixa da cana, onde o material tem mais densidade. Diz que é uma palheta “dura”, com qualidade muito superior, dura mais e projeta mais o som.
Rico La Voz
É uma palheta que tem um bom grave e versatilidade, mas com fibras espalhadas como a Rico comum. Sua numeração é diferente e corresponde aos números seguintes: S= 2; MS= 2,5; M= 3; MH= 3,5 e H= 4,75. Usei durante um bom tempo para o sax alto, nem todas as palhetas da caixa eram boas.
A Rico tem um site bacana com videos e informações: http://www.ricoreeds.com/
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Partituras Especiais
Apesar desta vantagem, existe um grande problema para os deficientes visuais: a escassa quantidade de obras transcritas para esta técnica. Existem alguns poucos programas disponíveis no mercado para transcrição musical. Esses programas permitem de forma bastante limitada que uma pessoa cega (ou não) introduza o texto musical através de um teclado alfanumérico ou de uma interface digital para um instrumento musical (MIDI). O texto digitado pode ser escutado musicalmente e a transcrição se dá de forma automática. Alguns desses programas conseguem ler uma partitura e fazer uma pré-transcrição, através de uma técnica chamada OCR (Optical Character Recognition), economizando tempo no processo de entrada de dados musicais.
Para contexto brasileiro, entretanto, estes programas estão fora da realidade, pois além de caros são incompletos. Mais importante: não existe conhecimento disseminado nem para sua utilização direta nem para o ensino qualificado.
A situação hoje é que, como os professores de música não têm conhecimento da musicografia Braille, acabam por recusar-se a lecionar para estudantes cegos por julgarem impossível passar para eles o conteúdo das partituras com efetividade. Desta forma, torna-se muito difícil a inclusão de músicos cegos nas escolas de música regular.
Mais informações acesse http://intervox.nce.ufrj.br/musibraille/